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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O mundo acaba em "2012", de Roland Emmerich e no DVD "Eu sou a Lenda"

Roland Emmerich é o atual campeão do gênero filme-catástrofe. Ele que já tinha destruído o planeta em “O Dia Depois de Amanhã”, agora vai mais fundo com “2012”. A história é de fato apavorante porque, além do tratamento realista da destruição geral, baseia o argumento em várias profecias, inclusive dos antigos maias, que apontam aquela data como o prazo final para a humanidade. Esse realismo é, na verdade, um show de computação gráfica, mas a dramaturgia critica a organização política mundial. Diante da impossibilidade de salvar a população inteira, todos os governos do mundo decidem silenciar a respeito e construir imensas arcas para a salvação de um pequeno grupo de eleitos. Tudo muito triste... Como sempre as coisas são contadas do ponto de vista de um sobrevivente que deveria ganhar (se houvesse) o prêmio Darwin de ultra-seleção natural. Numa entrevista, o diretor diz que não queria filmar a hecatombe universal, mas atualizar o mito da Arca de Noé.
Pra quem está interessado nesse tema do apocalipse sugerimos DVD "Eu Sou a Lenda", baseado em livro de Richard Matheson. Em 1964 eu assisti à primeira versão para o cinema dessa história, protagonizada por Vincent Price. Perdi o sono e ainda lembro o impacto daquela imagem de um homem vivendo sozinho num mundo em que quase todos se tornaram vampiros. Desta vez Will Smith é o cientista dedicado a pesquisar a cura contra um vírus que transformou em vampiros a maior parte da humanidade. O filme é também uma homenagem a Bob Marley, cujo título de seu último álbum era "Lenda". E também à democracia racial: o herói é negro e a heroína, vivida por Alice Braga, veio do Brasil – país que ainda desfruta da fama de ser imune ao racismo. É bem mais divertido que o mega é sádico empreendimento de Emmerich.

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